tag:blogger.com,1999:blog-5657609118465117315.post3101686823646595120..comments2024-03-28T16:11:01.696+00:00Comments on antologia do esquecimento: DA POESIA DIURÉTICA À POLÍTICA LATRINÁRIAhmbfhttp://www.blogger.com/profile/05417154097887819058noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-5657609118465117315.post-56332217236626143972014-05-29T19:35:09.784+01:002014-05-29T19:35:09.784+01:00"As moscas são os transístores de Deus."..."As moscas são os transístores de Deus."<br /><br />Excelente verso, Marina Tadeu.hmbfhttps://www.blogger.com/profile/05417154097887819058noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5657609118465117315.post-3121079487665315252014-05-29T19:29:11.244+01:002014-05-29T19:29:11.244+01:00E eis como se explica que as moscas sejam os trans...E eis como se explica que as moscas sejam os transístores de Deus. Jorge Melícias, fui à sua procura na googleta e dei com eles no sítio. Muito obrigada aos quatro.Marina Tadeuhttps://www.blogger.com/profile/10731191616575637954noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5657609118465117315.post-20383226560358885582014-05-29T15:50:28.941+01:002014-05-29T15:50:28.941+01:00Muito agradecido pela nota de rodapé. :-) Excelent...Muito agradecido pela nota de rodapé. :-) Excelente.hmbfhttps://www.blogger.com/profile/05417154097887819058noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5657609118465117315.post-31684490870893630712014-05-29T15:43:48.551+01:002014-05-29T15:43:48.551+01:00Extractos do prefácio de Túa Blesa à obra completa...Extractos do prefácio de Túa Blesa à obra completa de Leopoldo María Panero, poeta para quem cagar era o sublime acto de "desenrolar a anaconda". Lindinha a imagem :):<br /><br />"(...)Também violenta é a opção do poeta em não renunciar a<br />nenhum dos registos verbais, mormente àqueles que mais<br />deliberadamente são excluídos da prática poética. Do seu<br />léxico fazem partem vocábulos tão bas found como “tigre” (em<br />argot carcerário “retrete”), “urina”, “merda”, e tantos outros, numa<br />clara intenção de tudo incluir: desde as falas mais baixas e<br />vulgares das diferentes linguagens sociais até às consideradas<br />mais elevadas. Umas e outras palavras revelam-se no fim<br />apenas como aquilo que são: signos, e enquanto tal, idênticos,<br />mostrando-nos que aquilo que as diferencia não se inscreve<br />em qualquer parâmetro linguístico mas no pressuposto do<br />chamado “bom-gosto”, i.e., no que a ordem social dita e impõe.<br />Tudo isso é aqui desmascarado e ridicularizado. Toda “a ridícula<br />teoria literária que faz da palavra “poética” a sua pedra angular,<br />quando não o seu único material, o seu monólito.” "<br /><br />"(...)Igualmente no discurso amoroso Panero corre elevados<br />riscos. A expressão do desejo faz-se, muitas vezes nestas<br />páginas, de “todo um catálogo de amores que se excedem,<br />que se subtraem à norma, que é o mesmo que dizer, anormais”.<br />À violência própria das relações (mesmo das mais normatizadas),<br />acrescem as alusões a uniões sexuais silenciadas,<br />quando não consideradas enfermas. Como o beso negro de<br />tantos dos seus versos ou as diversas referências à coprofilia,<br />desde a “chuva dourada” (“unimos a nossa urina numa única<br />taça/ e bebemos os dois com a alegria de um menino?//”, O fim<br />de Anacreonte, Dioscuro), à “chuva de lama” (“mais que nunca riste/ agora que este ridículo suporte da minha alma/ se desfaz<br />no leito como quando cagavas/ em cima do meu rosto…”,<br />Aquele que Feriu a sua Mãe, Dioscuro)."<br />Jorge Melíciashttps://www.blogger.com/profile/09167506682516645477noreply@blogger.com