«Não podemos parar a guerra porque a guerra é uma questão
que se dirime entre os gangsters em quem delegamos a gestão das nossas vidas, e
cujas decisões e resoluções estão totalmente fora do nosso alcance. Pararão a
guerra aqueles que a fazem, quando, por esta ou aquela razão, isso lhes
convenha. Na negociação, como na declaração de hostilidades, nós, a massa
proletarizada, não contamos; somos apenas carne para canhão ou para exílio, estatísticas
e bandeirinhas sobre mapas e diagramas no jogo de salão das cúpulas militares,
e, chegado o momento, a força de trabalho e de consumo na recuperação económica
do pós-guerra.»
Sem comentários:
Enviar um comentário