O grande interesse nesta publicação, que reúne fotos e
entrevistas com os galardoados de uma década, reside no facto de testemunhar,
num registo verdadeiramente patético, o embaraço dalguns membros do júri mais
audazes quando, rumo a Cascais em demanda do nosso maior poeta vivo, Herberto
Helder, portadores do “ouro” do Prémio Pessoa 1994, encontraram o caminho de
volta na simplicidade inflexível da palavra de um pobre guardador do seu
crisol: «Vocês não digam a ninguém e dêem o prémio a outro...»
Paulo da Costa Domingos, aqui.
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