No último número da revista LER, quatro críticos literários escolhem 25 livros de autores portugueses publicados nos últimos 25 anos. Foram inquiridos Eduardo Pitta, Dóris Graça Dias, Carlos Câmara Leme e Fernando Venâncio. Entre escolhas óbvias e outras nem tanto, algumas surpresas e, como seria de esperar, muitos esquecimentos. A inclinação para a ficção e para a poesia podia ter sido evitada. Embora se trate de um desafio superficial, parece-me sempre estimulante ir organizando bibliotecas pessoais. Aventurei-me numa selecção. Ei-la:
1987: Sião, org. Al Berto, Paulo da Costa Domingos, Rui Baião, frenesi;
1988: Lunário, Al Berto, Contexto;
1989: Educação de Portugal, Agostinho da Silva, Ulmeiro;
1990: Um Beijo Dado Mais Tarde, Maria Gabriela Llansol, Rolim;
1991: O Evangelho Segundo Jesus Cristo, José Saramago, Caminho;
1992: A Noiva Judia, Pedro Paixão, Cotovia;
1993: Trabalhos e Paixões de Benito Prada, Fernando Assis Pacheco, ASA;
1994: O Amor é Fodido, Miguel Esteves Cardoso, Assírio & Alvim;
1995: O Erro de Descartes, António R. Damásio, Publicações Europa-América;
1996: Nunca Mais se Apagam as Imagens, João Camilo, Fenda;
1997: De Profundis, Valsa Lenta, José Cardoso Pires, Publicações Dom Quixote;
1998: Nova Asmática Portuguesa, Nuno Moura, Mariposa Azual;
1999: Rima Pobre, Joaquim Manuel Magalhães, Editorial Presença;
2000: Obra, Adília Lopes, Mariposa Azual;
2001: Livro da Dança, Gonçalo M. Tavares, Assírio & Alvim;
2002: Poesia Completa 1979-1994, Luís Miguel Nava, Publicações Dom Quixote;
2003: Obra Poética, Rui Knopfli, Imprensa Nacional-Casa da Moeda;
2004: Portugal, Hoje: o Medo de Existir, José Gil, Relógio d’Água;
2005: Diário Remendado 1971-1975, Luiz Pacheco, Publicações Dom Quixote;
2006: A Mais Nova Profissão do Mundo, Alface, Fenda;
2007: Alexandre O’Neill – Uma Biografia Literária, Maria Antónia Oliveira, Publicações Dom Quixote;
2008: A Faca Não Corta o Fogo – súmula & inédita, Herberto Helder, Assírio & Alvim;
2009: Com os Holandeses, J. Rentes de Carvalho, Quetzal;
2010: Adoecer, Hélia Correia, Relógio d’Água;
2011: Puta Que os Pariu! A Biografia de Luiz Pacheco, João Pedro George, Tinta-da-china.
1987: Sião, org. Al Berto, Paulo da Costa Domingos, Rui Baião, frenesi;
1988: Lunário, Al Berto, Contexto;
1989: Educação de Portugal, Agostinho da Silva, Ulmeiro;
1990: Um Beijo Dado Mais Tarde, Maria Gabriela Llansol, Rolim;
1991: O Evangelho Segundo Jesus Cristo, José Saramago, Caminho;
1992: A Noiva Judia, Pedro Paixão, Cotovia;
1993: Trabalhos e Paixões de Benito Prada, Fernando Assis Pacheco, ASA;
1994: O Amor é Fodido, Miguel Esteves Cardoso, Assírio & Alvim;
1995: O Erro de Descartes, António R. Damásio, Publicações Europa-América;
1996: Nunca Mais se Apagam as Imagens, João Camilo, Fenda;
1997: De Profundis, Valsa Lenta, José Cardoso Pires, Publicações Dom Quixote;
1998: Nova Asmática Portuguesa, Nuno Moura, Mariposa Azual;
1999: Rima Pobre, Joaquim Manuel Magalhães, Editorial Presença;
2000: Obra, Adília Lopes, Mariposa Azual;
2001: Livro da Dança, Gonçalo M. Tavares, Assírio & Alvim;
2002: Poesia Completa 1979-1994, Luís Miguel Nava, Publicações Dom Quixote;
2003: Obra Poética, Rui Knopfli, Imprensa Nacional-Casa da Moeda;
2004: Portugal, Hoje: o Medo de Existir, José Gil, Relógio d’Água;
2005: Diário Remendado 1971-1975, Luiz Pacheco, Publicações Dom Quixote;
2006: A Mais Nova Profissão do Mundo, Alface, Fenda;
2007: Alexandre O’Neill – Uma Biografia Literária, Maria Antónia Oliveira, Publicações Dom Quixote;
2008: A Faca Não Corta o Fogo – súmula & inédita, Herberto Helder, Assírio & Alvim;
2009: Com os Holandeses, J. Rentes de Carvalho, Quetzal;
2010: Adoecer, Hélia Correia, Relógio d’Água;
2011: Puta Que os Pariu! A Biografia de Luiz Pacheco, João Pedro George, Tinta-da-china.
7 comentários:
Ali em 92, não concordo muito:(
Ui, ui, que belo livro. Deu tanto que falar, à época. É (re)lê-lo. O pior veio depois, de acordo. Mas aquele marcou.
Mas a concorrência é forte: "A ordem natural das coisas" e " A última Dona". Não?!
estou feito. esses, nunca os li.
Concordo que nao ter nada de Lobo Antunes é um crime, ainda por cima a década de 90 é a sua melhor.
Agora, Lidia Jorge?...
Duplamente criminoso: nunca li Lobo Antunes, o António.
Pelo Lobo Antunes o crime é mais que duplo:)
E sim, a Lídia Jorge também vale bem a pena!:)
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