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O rápido banho de luz terminou, mas permanece, qual conjunto de diamantes, entre os
arbustos do pátio onde um eflúvio surge da terra negra. As raparigas estão na
colunata, uma companhia de Abril. Vão deixar o abrigo, em muitas um olhar dúbio,
com a cavaqueira de botas bem arranjadas e o belo resgate das anáguas, debaixo
de sombrinhas, arsenal ligeiro, apoiados em ângulos astutos. Regressam ao
convento — corredores recatados e dormitórios simples, um rosário branco de
horas — tendo escutado as promessas justas da Primavera, essa embaixatriz bem
agraciada. . . . . . .
No meio de um
país varrido pela chuva fica um alto edifício plano, com janelas que filtram a
obscura luz do dia. Trezentos rapazes, barulhentos e famintos, sentam-se a
comer em longas mesas bife guarnecido com gorduras saudáveis e vegetais que
ainda são patente da terra.
James Joyce, in Shorter Writings.
Versão de HMBF.
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