Hoje estive a olhar para as estatísticas do weblog. Um fenómeno curioso é raros serem os posts sobre música, ficção, cinema, teatro, filosofia ou mesmo política que geraram polémica e discussões acérrimas com comentários anónimos. Só a poesia gera indignação por estas bandas. Com tiragens raramente superiores a 300 exemplares, um espectro de leitores que se conhecem praticamente todos uns aos outros, dezenas de pequenas editoras a publicarem centenas de livros todos os anos, é do domínio do fantástico as doses de fel produzidas entre poetas e leitores de poesia. Será doença?
5 comentários:
Penso ter ouvido na rádio há uns dias alguém dizer que quando o assunto é literatura (não me recordo se referiu especificamente poesia) há sempre quem tenha opinião e crítica a fazer como se fossem especialistas na matéria...
É verdade. Os que a lêem e os que a escrevem levam os versos muito a sério. Às vezes tem graça, às vezes é confrangedor. E tem mais graça e é mais confrangedor quando os poemas são definitivamente fraquinhos, e a conversa aquece até ao insulto, coisa que várias vezes já topei no Facebook.
É verdade. Os que a lêem e os que a escrevem levam os versos muito a sério. Às vezes tem graça, às vezes é confrangedor. E tem mais graça e é mais confrangedor quando os poemas são definitivamente fraquinhos, e a conversa aquece até ao insulto, coisa que várias vezes já topei no Facebook.
É verdade. Os que a lêem e os que a escrevem levam os versos muito a sério. Às vezes tem graça, às vezes é confrangedor. E tem mais graça e é mais confrangedor quando os poemas são definitivamente fraquinhos, e a conversa aquece até ao insulto, coisa que várias vezes já topei no Facebook.
É verdade, e estranbo, e por vezes divertido.
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