A Rita Maria Matias é deputada do Chega, o partido de um excomungado do PSD. A Rita é muito popular nas redes sociais, onde debita frequentemente parvoíces sobre imigração, identidade de género, feminismo, etc. Faz tudo para dar nas vistas e lá vai conseguindo desbravar o seu caminho. Entre as várias parvoíces que diz, esta tem o seu quê de verdade. De facto, o Chega em 4 anos ainda não conseguiu um histórico de escândalos de corrupção que o PSD, com 49 anos, e o PS, com 50 anos, já têm no CV. É verdade. Uma criança de 4 anos tem de comer muito bacalhau para chegar aos calcanhares de um adulto de 50 anos. Para mais, o Chega ainda não tem histórico de poder como o PS e o PSD. Nesta matéria, o partido mais impoluto deve ser o Volt. Só tem 3 anos de vida. O Chega, no entanto, com 4 anos de existência já conseguiu algumas proezas, vai no bom caminho: o Chega e Ventura já foram condenados no Supremo por "ofensas ilícitas ao direito à honra e à imagem"; condenado em tribunal, Filipe Melo, deputado do Chega eleito por Braga teve o salário penhorado; o vice-presidente do Chega, Pedro Frazão, foi condenado pelo Tribunal de Cascais a eliminar uma publicação no Twitter e a publicar um desmentido sobre as afirmações mentirosas que fez sobre Francisco Louçã; um GNR condenado por homicídio foi cabeça-de-lista do Chega no Porto; recentemente, a PSP de Braga deteve um deputado municipal do Chega em processo de tráfico de droga e posse de armas. Etc, etc, etc... Em 4 anos de vida, com o histórico acumulado de condenações, fica definitivamente claro que o CHEGA é o único Partido com capacidade para dar continuidade à descredibilização das instituições. Parabéns, não só são trafulhas como os outros como começam muito mais cedo. Filho de cherne sabe nadar.
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