O Palhinhas & Ca.
colecção periódicos locais/mensais
número 88
directório colectivo: José de Matos-Cruz, Joaquim Jordão,
António Viana, Álvaro Biscaia
Agosto 2024
Verão Índio, p. 11.
O mais recente número de O Palhinhas & ca., o 88, fez-se
com a colaboração de Tóni Cariço, Ricardo Lima, Raquel Vieira, Pedro Biscaia,
Pedro Agostinho Cruz, Nuno Meireles, Museu do Neo-Realismo, Marta Monteiro,
Linda Benedict Jones, José Quitério, José Smith-Vargas, José de Matos-Cruz,
Jorge Seabra, Joaquim Namorado, João Pedro Mésseder, Inês Rigueira, Gilberto
Vasco Branco, Gilberto Vasco, Frederica Jordão, Filipa Sotto Mayor, Christopher
Jones, Augusto Baptista, António Augusto Menano, António Amargo, André Ruivo,
Ana Biscaia, Álvaro Biscaia, AFMFF. Eu escrevo sobre um tal “Verão Índio”, onde
a certa altura podeis ficar a saber, se não o souberdes já, que Indian Summer
«pode referir-se a um filme de 1993, a La prima notte di quiete, a um
episódio de Mad Men, a uma canção dos Manic Street Preachers, ao tema dos
The Doors, ao veranito, fenómeno meteorológico invulgarmente quente e seco
que ocorre por vezes no Outono. Tudo isto vem na Wikipédia, claro, mas falta o
que verdadeiramente interessa. É um dos mais famosos temas de Victor Herbert, o
violoncelista que compunha de pé, popularizado pela letra que Al Dubin escreveu
20 anos após a melodia haver sido composta. É mais ou menos assim: «Verão velho
Verão índio / És a lágrima que escorre depois dos sorrisos de Junho / Vês
tantos sonhos por realizar / Sonhos idealizados quando o Verão era novo / Estás
aqui para proteger / Corações partidos / Por palavras que ficaram por dizer / És
o fantasma dum romance perdido em Junho / Demasiado cedo desaparecido pelo que
te digo / Adeus Verão índio.» Amores de Verão fora de estação, portanto,
efémeros como promessas vãs. Enfim, para incumprimentos qualquer altura do ano
serve.»
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