...no que temos aqui. Aceita-se que os diários de Kafka sejam ficção, porque toda a vida de Kafka é ficção. Aceita-se que a denominada autobiografia de Thomas Bernhard, um dos melhores livros (que são vários num só) publicados entre nós durante 2014, apareça entre a ficção. Mais explicações aqui. Mas que a poesia apareça ali incluída é, no mínimo, uma opção palerma. Enfim, em certos casos será apenas uma espécie de "com a verdade m'enganas". Já agora, quando é que os nossos preguiçosos jornalistas culturais se deixam destas estafadas listas e escolhas de melhores que os benza Deus do ano?
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