Vi com atenção mas sem interesse a entrevista ao juiz, homem
de trabalho e com espírito de missão. Esta última parte, face ao catolicismo
patenteado, preocupou-me, mas não menos do que sabê-lo amigo de um estroina que
afirma coisas como esta e esta (sigam os links para avivar a memória). Enfim,
também eu tenho relações menos recomendáveis. Ninguém está livre disso,
sobretudo quem trabalha mais do que investe na vida social. Ainda assim, jamais
perdoarei ao juiz ter respondido à mais estúpida das perguntas que lhe podiam
ser feitas: «o sô tôr come?». Fosse ele de facto super, tinha mandado logo a
jornalista para os calabouços.
3 comentários:
Tenho a minha opinião sobre entrevistas de magistrados e não foi ainda esta a situação que me fez mudar de ideias.
No entanto, registo com estranheza o facto de ter lido tantas pessoas dizerem-se preocupadas com o pretenso poder que tem um homem que tem poucos amigos, não anda nas festas e trabalha muito para ter dinheiro.
Talvez a repulsa que as pessoas demonstrem por este modelo de vida possa justificar a classe política que temos e que é por nós eleita.
É eleita, mas e se fossem outros os eleitos, seria diferente? Acho que não. Não há opções!
Não tem amigos, não tem amigos mas tem ligações a coisinhas betófilas com os Duartes Marques desta vida. Deve ter as suas vantagens.
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