Não li nada de Elena Ferrante nem está nos meus planos
futuros emendar tamanha lacuna. Não me demovem culto nem popularidade,
simplesmente outras vontades se me impõem. Por exemplo, este post sobre
Ferrante onde, a linhas tantas, podemos deliciar-nos com o seguinte:
Gosto de ler entrevistas a escritores ou gosto de os
ouvir falar sobretudo pelo processo de escrita ou sobre como processam a
realidade para a transformarem em literatura. Agora se têm quarenta ou setenta
anos, se têm ou gostavam de ter filhos,
— como aquele Valter Hugo Mãe que por aí anda há anos a
dizer que gostava de ter um filho. O que é que a gente tem a ver com isso? Há
anos que dura esta conversa. Até já houve quem se tenha oferecido para
engravidar dele. E ele nisto. Agora que trocava os livros que escreveu por um
filho. O meu marido hoje, no gozo, dizia que, se calhar, ele quer é ser ele
mesmo a tê-los, a engravidar. Na volta é. Caraças. Conversa da treta a do
Valtinho —
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