Dei prioridade à mãe com um bebé de meses num carrinho. O
homem que estava à frente insurgiu-se questionando se eu estaria de facto a
cumprir a lei. O que está na sinalética é uma figura feminina com um bebé ao
colo, argumentou. Realmente não está uma figura feminina com um carrinho de
bebé, nem uma figura masculina com uma criança às cavalitas, nem uma figura
adulta com uma criança pela mão, anuí. Mas uma interpretação literal da
sinalética não respeita a civilidade da lei, que diz, muito claramente, terem
prioridade pessoas, independentemente do género, acompanhadas com crianças de
colo. De colo, não ao colo, tentei explicar. O homem indignado não entendeu a
explicação, pretendia discuti-la. Pedi-lhe então que imaginasse uma pessoa
deficiente mental. Depois sugeri-lhe um desenho do que ele tinha imaginado. Não
sei se percebeu a intenção.
4 comentários:
Legisle-se a intolerância, para que o humano em regressão se sinta impelido a ser tolerante, apenas porque a lei assim não o diz.
Legisle-se a intolerância, para que o humano em regressão se sinta impelido a ser tolerante, apenas porque a lei assim não o diz.
Boa ideia.
Realmente não vale a pena. é dar a prioridade e os incomodados que se vão queixar à mãezinha deles.
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