O primeiro gesto de Marcelo Rebelo de Sousa como vencedor
das eleições presidenciais foi transformar a Faculdade de Direito da
Universidade de Lisboa – fazendo-se o legítimo e actualizado herdeiro de uma
dada herança moral – em sede de campanha. Sabia-se eleito, tudo se tratou, em
suma, de um plebiscito. Não é pois de admirar que o Presidente da
República telefone a felicitar uma “estrela” televisiva no seu programa
inaugural. A indignação de hoje só confirma o engano de ontem.
Jorge Muchagato, aqui.
2 comentários:
Noutros países - onde exista um mínimo de senilidade mental - o comportamento do representante máximo da nação já estaria há muito a ser debatido, escrutinado e alvo de profunda reflexão. Em meia dúzia de anos passamos dum exemplar de raça frouxa, paralisante e retrógrado para um ser esfuziante, maluquinho por beijinhos e duramente viciado em auto-retratos. Se a esquizofrenia não se está a apoderar progressivamente e de forma generalizada aqui do pedaço, então não sei o que se passa...
Isto no País em que os cooperativismos dos interesses instalados e os projectos pessoais camuflados em acções de filantropia são cada vez mais o pão nosso de cada dia...
Isto no País em que se demorou 20 anos, e muitos milhões de euros gastos em pareceres e afins, para decidir a localização dum simples aeroporto - crucial para a sustentabilidade económica dum miserável povo que continua a sonhar com riquezas inconquistáveis. Falta somente perceber se o PAN, que continua gloriosamente a escalar nas sondagens, não vai embargar a obra derivado à existência dum viveiro de ratazanas no local que poderia colocar em causa a subsistência da espécie...
Abç.
Falou e disse... bem dito.
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