Devemos ser o país com mais malditos por metro quadrado.
O mais triste do fenómeno está na leviandade com que vai sendo encarado. Na vez
de distâncias higiénicas, muitos acham «giro por ser do contra» e, portanto,
não o contrariam, dão-lhe trela. O que podia ser polémica, acaba em pirotecnia
no lodo, que não há azul nem alto para o filho-da-puta. Em nome da amizade,
ainda gasto tempo em explicações, mas acabo constatando a inutilidade. Quando o
cão raivoso morder quem agora o acaricia, talvez se retire alguma lição. Temo
que não.
João Paulo Cotrim, aqui.
1 comentário:
Diogo Vaz Pinto?
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