No dia lá das “franças” os políticos assistiram com
entusiasmo à parada militar. A certa altura, vogou no céu claro um indivíduo que
mais parecia saído de um filme de ficção científica. Fez acrobacias montado na
geringonça esvoaçante, com arma automática pendurada ao ombro. Podia trazer
um colete salva-vidas e uma bóia de salvação para os náufragos do mediterrâneo, podia
trazer medicamentos para os aflitos das zonas inacessíveis, podia até trazer um
ramo de flores para a mulher do presidente. Ninguém levaria a mal o romantismo.
Trazia antes uma arma automática a tiracolo. Os políticos assistiram
entusiasmados e aplaudiram efusiva e orgulhosamente.
2 comentários:
Boa tarde, Henrique
Também pensei o mesmo e quão ridícula era a situação. As prioridades todas trocadas. A apologia ao armamento. Aposta-se mais em matar do que salvar vidas. Inconcebível e vergonhoso.
Um abraço
Lia
Mais do mesmo.
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