segunda-feira, 16 de novembro de 2020

DO VERBO MOFAR

Um burguês instalado, filho dos papás, velho como as coisas mais velhas, a fazer perguntas com cheiro a mofo: Você tem um amigo preto? Se a sua filha quisesse casar com um cigano, qual seria a sua opinião? Como é possível trabalhar numa coisa que se repudia? Só faltava a mini e o prato com tremoços no cenário. Fez-me lembrar aqueles jogos em que um tipo está tão cansado que já nem quer saber, fica lá com a bicicleta. O problema é que o gajo que ficou com a bicicleta vai incendiar a aldeia. Querem apostar que o mesmo burguês panhonha que ali esteve enfastiado a bufar perguntas da caca vai perguntar ao João Ferreira se a Venezuela é uma democracia? Estamos feitos. Sugestões de questões para fazer ao facho? Cá vão duas, de borla. Aproveitem que eu não duro para a eternidade:

1. Diz que não gostava que uma filha sua casasse com um cigano. E se fosse com um dos neonazis do seu partido?

2. Por que é que você diz tantas vezes uma coisa e o seu contrário?

3. Quanto é que passou a ganhar desde que é deputado? O que fez com o que julga excessivo, deu aos pobrezinhos?

4. Se um gay lhe apalpasse o cu na rua, como reagiria?

5. O que acha das falcatruas em que o seu Benfica anda metido?

6. O que faz o seu partido ao pilim que recebe do Estado?

7. Os padres pedófilos deviam ser castrados? Vem na Bíblia?

8. Já sabemos que tem poderes medicinais em matéria de vício tabágico. Quanto a vírus, como é?

9. O que pensa dessa malta que nega a pandemia, não quer usar máscara, e o apoia como a um santo?

10. Os seus amigos pretos gostam de ciganos? Casaria uma filha sua com um dos seus amigos pretos? E se o futuro genro fosse filho de uma cigana com um preto nascido na Guiné colonizada?

11. Há polícias corruptos?

12. Um polícia que abuse da autoridade deve ser castrado?

13. Rui Rio: autoritário pacóvio, noiva rejeitada ou puta fina?

& etc. Desculpem, eram para ser só duas.

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