MARTHIYA DE ABDEL HAMID
9.
Se me vires
Um sorriso
E um cesto de pão
Nas mãos,
Não é um mistério:
Sabes
Que estou a contemplar
O passado.
O passado
É hoje
A visão do paraíso.
16.
Só onde Deus é grande
É grande
Também
O homem
Diz
O seu papa.
Têm
Então um Deus
Muito pequeno.
E o seu molde de vida
É naturalmente
À sua semelhança.
23.
O poema
Não é escrito com armas
É escrito cm o corpo.
Mas o corpo arde um pouco
De cada vez
Que escreve.
Alberto Pimenta, in Marthiya de Abdel Hamid segundo Alberto Pimenta, &etc, Setembro de 2005.
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