segunda-feira, 15 de novembro de 2021

LISBOETICES

Com cada vez menos paciência para lisboetices. Segundo o dicionário priberam a lisboetice é o equivalente a saloiice aplicado às boas gentes alfacinhas, que vistas de Paris, como sabemos, têm todas um ar muito pacóvio, isto é, parolo, ou seja, saloio. Não se apoquentem, em Berlim há quem diga o mesmo dos de Paris e em Londres há quem diga o mesmo dos de Berlim e o senhor Dijsselbloem, dos países baixos (para quê as maiúsculas neste caso?), disse que a rapaziada do sul da Europa gastava tudo em copos e mulheres. Era o que deviam fazer, de facto, se não fossem saloios como o senhor Dijsselbloem, que é holandês, logo fala como um alemão quando está com os copos. E tem aquele gel todo na cabeça, tal um saloio na festa da aldeia. Enfim, era o que devíamos mesmo fazer reservando o direito a que algumas mulheres gastassem tudo em homens e copos. Mais que direito isto até devia ser um dever, uma obrigação, um imperativo categórico. Percebem ou estão armados em saloios?

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