OFÉLIA
Corolas de flores desenham nas pontes
os nomes as faces a coroa o ducado
das árvores o cheiro da imagem
levada nos ombros
Está morta deitada na sombra das folhas
sem rio sem azul só tom de penumbra
que envolve que corta contornos de fogo
presenças casuais
Manuel de Castro, in Bonsoir, Madame, Alexandria/Língua Morta, Dezembro de 2013, p. 78.
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