Não gosto de sunset partys, praias com bares de apoio, karaoke, kizomba, posar para a fotografia, black fridays, restaurantes e cafés com televisão ligada em altos berros, cuecas fio dental, lojas com música em altos berros, claques de futebol, gente com colunas de som em espaços públicos, desportos motorizados, fazer sala, estrelas Michelin, tags, percentagens de gratificação em facturas, eventos como tasquinhas, festivais gastronómicos e congéneres, da palavra evento, do anedotário de Fernando Rocha, de Fátima, milagres e do humor do Rui Sinel de Cordes, de simpatizantes e militantes do Chega, conversa fiada, que chamem músicos aos DJs, não gosto da música do Agir nem da Bárbara Tinoco nem da Carolina Deslandes, dos preço dos vinhos nos restaurantes, de pastelarias que cobram para aquecer um croissant, gente machista, racista e homofóbica, da generalidade dos efeitos de voz, de bichas de espera, finanças, bancos, seguradoras, arrivistas, videirinhos, pessoas altivas e soberbas, burocracia, de telenovelas, da chamada revista à portuguesa, de vips e jetsets e de gente que ganha a vida a falar sobre a vida dos outros em revistas cor-de-rosa e programas televisivos afins, de congregações religiosas, trangalhadanças, culturismo, de malta que passa a vida a falar de sexo ou de futebol, de livros de auto-ajuda, gurus, líderes espirituais, de aceleras, betos, moscas, melgas, vento na praia, programas de entretenimento com criancinhas a cantar ou a fazerem habilidades, da Cristina Ferreira e do Manuel Luís Goucha, das entrevistas do Herman José, votos de sucesso, baptizados, casamentos, funerais, que se compartimente a criação artística segundo critérios de identidade de género, de compartimentos, do Marques Mendes, de 90% da programação dos canais de televisão portugueses, de café em copos de plástico, de água a preço de cerveja, de oportunistas, invertebrados e assim por diante. Ora vamos lá a ver quem matcha comigo.
domingo, 27 de agosto de 2023
MATCH
Não gosto de sunset partys, praias com bares de apoio, karaoke, kizomba, posar para a fotografia, black fridays, restaurantes e cafés com televisão ligada em altos berros, cuecas fio dental, lojas com música em altos berros, claques de futebol, gente com colunas de som em espaços públicos, desportos motorizados, fazer sala, estrelas Michelin, tags, percentagens de gratificação em facturas, eventos como tasquinhas, festivais gastronómicos e congéneres, da palavra evento, do anedotário de Fernando Rocha, de Fátima, milagres e do humor do Rui Sinel de Cordes, de simpatizantes e militantes do Chega, conversa fiada, que chamem músicos aos DJs, não gosto da música do Agir nem da Bárbara Tinoco nem da Carolina Deslandes, dos preço dos vinhos nos restaurantes, de pastelarias que cobram para aquecer um croissant, gente machista, racista e homofóbica, da generalidade dos efeitos de voz, de bichas de espera, finanças, bancos, seguradoras, arrivistas, videirinhos, pessoas altivas e soberbas, burocracia, de telenovelas, da chamada revista à portuguesa, de vips e jetsets e de gente que ganha a vida a falar sobre a vida dos outros em revistas cor-de-rosa e programas televisivos afins, de congregações religiosas, trangalhadanças, culturismo, de malta que passa a vida a falar de sexo ou de futebol, de livros de auto-ajuda, gurus, líderes espirituais, de aceleras, betos, moscas, melgas, vento na praia, programas de entretenimento com criancinhas a cantar ou a fazerem habilidades, da Cristina Ferreira e do Manuel Luís Goucha, das entrevistas do Herman José, votos de sucesso, baptizados, casamentos, funerais, que se compartimente a criação artística segundo critérios de identidade de género, de compartimentos, do Marques Mendes, de 90% da programação dos canais de televisão portugueses, de café em copos de plástico, de água a preço de cerveja, de oportunistas, invertebrados e assim por diante. Ora vamos lá a ver quem matcha comigo.
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