quinta-feira, 24 de agosto de 2023

PRIGOZHIN

Esta noite sonhei que Prigozhin não morreu, antes simulou a morte para se esconder num país estrangeiro. Por acaso esse país era Portugal, cuja fronteira vai até à Ucrânia (isto se levarmos a sério Marcelo Rebelo de Sousa, que não levamos). Fixado na Benedita, Prigozhin contratou um cirurgião plástico e mudou de identidade. Com a cara refeita, dedicou-se ao comércio de leitão assado. Infelizmente, o cirurgião plástico não fez um bom trabalho e Prigozhin ficou muito parecido com Miguel Relvas, o comentador da CNN que, segundo o próprio, é refém dos princípios e da coerência. Sempre que andava pelas ruas da Benedita ou visitava o mercado de Santana, alguém gritava "vai estudar, oh Relvas". Prigozhin começou a passar-se, não era homem para tamanha humilhação pública. Vai disto largou o negócio dos leitões e fundou um grupo de mercenários a que deu o nome de grupo Jorge Peixinho. Tal como no passado, recorreu às prisões para formar o seu exército de homens convertidos. Manuel Palito, Rosa Grilo e o alegre e comunicativo Pedro Dias integravam as hostes. Infelizmente, o trabalho era pouco. Portugal manteve-se país pacífico, sereno, só fumaça, mesmo com Prigozhin pela Benedita. Às bombas, os portugueses continuavam a preferir minis. Porrada só mesmo em dias de bola. O único inimigo público dos portugueses eram os ciganos, com quem Prigozhin não se metia por respeito aos oligarcas russos que o haviam patrocinado no passado. Fez então nova plástica e mudou de vida. Dedicou-se às feiras medievais, aos mercados de velharias, aos robalos, à edição de livros - a última plástica tinha-o deixado muito parecido com Manuel Alberto Valente -, às festas e aos festivais, ao eternamente florescente negócio da sucata. Também concorreu ao Got Talent Portugal, mas o júri não gostou de vê-lo assar leitões só com os olhos. Vingou, finalmente, como comentador político na CNN. Antes de deixar a presidência, Marcelo ainda o condecorou com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

1 comentário:

sonia disse...

Repara que se falarmos o nome desse fulano bem rápidamente, fica : perigosinho...kkkkk