Um dos maiores problemas nas forças progressistas é o
conservadorismo do discurso adoptado, consequência de serem os velhos a
determinar o pensamento sobre o futuro. Ora, o futuro é dos novos. O saber
acumulado dos velhos deve servir de exemplo, mas num contexto crítico que
permita a transformação, ou seja, a mudança de paradigmas. Pensar o futuro à
luz do passado, sem um exercício crítico sobre o passado, é erro crasso que
hipoteca o futuro. Cabe aos mais novos dizerem que mundo querem para si,
conscientes do que têm hoje e do que foi o passado. Abril agarrado a Março
nunca será tão criativo como Abril projectado em Maio.
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