E é isto. O algoritmo não vai mostrar, o Milhazes vai
coçar as virilhas, os generais da parvónia vão palitar os dentes, o
comentariado vai passar por cima do assunto, a União Europeia vai varrer para
debaixo do tapete, os EUA, sempre exemplares, vão mijar a favor do vento, a
NATO vai pedir mais guito para a Ucrânia, haverá muita gente preocupada com o
antissemitismo e nas redes, nas ruas, um pouco por todo o lado a vida seguirá o
seu curso como sempre: a CMTV ligada no café, para nos distrair com o crime do
dia como se vivêssemos todos na Casa dos Horrores da Feira Popular.
Diz a notícia do The Guardian:
"Cerca de 6.400 palestinianos dados como
desaparecidos ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) desde o início da
guerra em Gaza a 7 de outubro ainda não foram encontrados, disse o Comité.
Acredita-se que muitos estejam presos sob escombros, enterrados sem
identificação ou mantidos em detenção israelita, enquanto outros foram
separados dos seus entes queridos, que não conseguiram contactá-los.
Aproximadamente 1.100 novos casos de pessoas desaparecidas foram registados e
permanecem sem solução desde Abril, disse o CICV."
Chama-se genocídio, está a acontecer à nossa frente. E os porcos do costume vão continuar a roncar na sua chafurdice hipócrita.
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