Perdi um livro. Tento abrir o ficheiro e aparece uma
caixa de conversão de ficheiros. Querem converter-me o livro, querem que o
codifique. Não percebo nada do assunto, só sei que perdi o livro. Não vou
converter nada, não vou codificar nada, vou dar o livro por perdido. Que morra,
que desapareça. Se tinha de ser é porque tinha de ser. Não darei por perdidas
as horas de trabalho, o que havia a colher de o haver escrito foi colhido ao
escrevê-lo. Que morra, que pereça, que se faça em pó. Um dia reencontrar-nos-emos
na grande nuvem do esquecimento universal.
1 comentário:
Que golpe duro!!! Fazer o luto é o mínimo que resta, até para sua própria saúde mental!
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