Eis diante de nós
os amanhãs
que era suposto cantarem
Escutamo-los
como a um eco devolvido
por defeito
Num timbre gutural
parecem ressonar
para uma plateia
que por fim se ergue
e aplaude sem convicção
O futuro que seria hoje
já passou
e levou consigo a esperança
embrulhada no silêncio
Juraan Vink, “Caderno Negro”.
Versão de HMBF.
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