(...) a nova versão de Os Sete Magníficos não foi
feita a partir de qualquer releitura (romanesca, ideológica... o que se quiser)
do “western” clássico, encarando as memórias do Oeste como uma paisagem
“pitoresca” a partir da qual seria possível, automaticamente (?), fazer
renascer a energia do espectáculo. De facto, tal não é possível, quanto mais
não seja porque, em nome da mitologia ou da sua desmontagem, o “western”
integra uma visão abrangente dos dramas que marcaram a consolidação da grande
nação americana e, em particular, as convulsões da expansão para Oeste.
João Lopes, no Sound + Vision.
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