Luís Portela propõe um percurso da ciência à
espiritualidade. A imprensa dá-lhe eco, admira estes homens de cabeça
matemática com coração de fé. Ou com cabeça de fé e coração matemático. A
verdade é que o autor é chamado a pronunciar-se, tem eco, os livros vendem, as
pessoas ficam curiosas quando o escutam na rádio, quando o vêem na televisão,
quando o lêem nos jornais. Por que gosta tanto a imprensa destas personagens
esotéricas? Um percurso da fé à razão mereceria a mesma atenção? Se a proposta
fosse varrer a espiritualidade da vida apostando na lógica do absurdo, a
imprensa teria o mesmo interesse? As pessoas teriam o mesmo interesse?
Sem comentários:
Enviar um comentário