Dizer mal, dizer mal, dizer mal, só sabem dizer mal. Quem
mais perdigotos cospe é quem "mais mal" faz. Há dias queriam acabar
com o SNS, tudo privado e entregue a seguradoras, uma questão de... as pessoas
poderem escolher, a liberdade, o mercado a funcionar. Agora queixam-se de SNS a
menos. Há dias era tudo uma invenção da imprensa e dos comunistas chineses e do
clube não sei das quantas, agora exigem o fecho das fronteiras. Acabei de ouvir
um expert no supermercado: "A nossa sorte são os espanhóis, que estão à
rasca e vão fechar as fronteiras. Depois não passa ninguém para cá. O nosso
governo não faz nada." Dizer mal, só sabem dizer mal, são sábios,
inteligentes, omniscientes e fartam-se de cuspir perdigotos em todas as
direcções. Será que lavam as mãos?
2 comentários:
não, não lavam.
a maioria acha que isto é um "vírus estrangeiro".
Nada mudou desde aquele outro tempo quando as pessoas que voltaram de África eram acusadas e apontadas por usarem muita água, por tomarem muitos banhos, lavarem e limparem em demasia, ouvirem música, serem alegres e se vestirem de forma leve e colorida. A pequenez, a inveja, o racismo, os preconceitos, o estar juntos em rebanho para dizer mal desses e logo que separados dizerem mal uns dos outros. Nada mudou. Se atentos facilmente verificamos a imundice que rodeia os perfumados, os barbeados e penteados à régua ou as absolutamente maquilhadas e de unhas impecavelmente coloridas. Nada mudou além dos bons carros para se sentirem importantes, ou os smart (dumb) phones para se sentirem vivos, ocupados, modernos, in.
O vírus não é uma epidemia, é a hipótese de cura de uma outra pandemia.
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