BOA MORTE
As informações eram claras:
havia apenas um autocarro por dia,
o que tornava o regresso duvidoso.
Mas parece-me agora natural
que a Boa Morte seja inacessível,
em tudo tão diferente do teu corpo.
Não se pode acreditar num mapa,
numa vida. Apagam-se, como levadas
secas, todas as palavras que escrevi.
Manuel de Freitas, in Boa Morte, edição do autor, com capa de Luís Manuel Gaspar, Novembro de 2008, p. 20.
Sem comentários:
Enviar um comentário