segunda-feira, 26 de julho de 2021

UM POEMA DE M. PARISSY

 


Quanto tempo se passa frente ao mar?

A pedra que serve de banco gela o corpo. Mesmo com o sol do meio-dia, as mãos estão brancas de esperar.
Geladas.

O que se pode esperar dele? Apenas um equilíbrio.
Uma causa para confundir as sombras, todos os espinhos do dia. Um tempo firme. Frio.

m. parissy, in à frente do mar, Eufeme, Junho de 2021, p. 18.

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