Paula Teixeira da Cruz assina hoje um artigo no Público
intitulado "A grande ilusão", no qual compara Zelensky a Putin em
vários aspectos. A chamada para o artigo é clara: «Zelensky considera-se um
novo faraó da opinião pública internacional, um messias do Ocidente que não
admite críticas ou hesitações no apoio incondicional à sua estratégia de guerra
até à derrota e humilhação da Rússia, como numa superprodução de Hollywood.»
Ficamos todos à espera dos comentários do Milhazes e do Rogeiro e ansiamos pelo
momento em que também a ex-Ministra da Justiça de Pedro Passos Coelho venha a
ser rotulada de putinista e defensora do massacre de ucranianos e apoiante da
guerra e cúmplice da mortandade na Ucrânia e mais não sei o quê. No entanto, o
artigo tem alguns erros. Diz que «A generosidade do apoio à Ucrânia fez com que
ninguém na Europa se atrevesse sequer a fazer as contas aos prejuízos e
privações que as suas populações iriam viver por virtude do tipo e do modo das
sanções aplicadas à Rússia.» O emprego da universal negativa
"ninguém" é um manifesto exagero. Também diz que «É tempo de pensar
se este é o líder heróico que incarna os princípios e valores democráticos…»
Vem tarde, mas sempre vem. Não é tempo, sempre foi, sempre devia ter sido, e
sempre houve quem pensasse nessas coisas. Mas enfim, vão lá emprenhar pelos
ouvidos com o Milhazes e o Rogeiro. Sejam felizes e cuidem-se que o mundo está
a acabar.
quarta-feira, 20 de julho de 2022
AVISEM A EMBAIXADA DA UCRÂNIA
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