quinta-feira, 16 de março de 2023

À CONVERSA COM FERNANDO MORA RAMOS

 


A invasão da Ucrânia pôs a encenação de Ajax na ordem do dia, como costumávamos dizer no PREC, quando as urgências eram a forma de inventar outro mundo.
“Ajax, Regresso(s)” é uma extraordinária reflexão acerca do ódio ao outro, das consequências de olhar a tribo nacional – a sua, a nossa – como única, nação escolhida por um destino superior que um dia vira “grande nação”, império. O conflito entre nações, interétnico e os projectos de limpeza étnica e raciais ocorreram e ocorrem, como vimos e vemos na História, desde o holocausto índio – que continua(va) até há pouco no Brasil bolsonarista – ao holocausto judeu e por aí fora.
Os vários colonialismos praticaram morticínios infindáveis – entre nós, o massacre de Pidjiguiti, no porto de Bissau, e mais tarde no norte de Moçambique, em Wiriyamu. E, depois, o que aconteceu nas mais diversas guerras civis, da guerra civil de Espanha às guerras civis angolana e moçambicana, foram chacinas constantes, baseadas em conflitos de natureza imperial, raciais e interétnicos – os imperialismos sempre exploraram as divisões étnicas e os tribalismos também tentaram impérios locais, contra outros – os outros, sempre.

Para ler na íntegra: aqui.

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