O dia começa bem. Enquanto passeio Nala, a cadela, damos
com um vibrador no chão, junto a um carro. A cadela cheirou-o, mostrando-se
muito interessada. Tive de puxá-la com força, não fosse abocanhá-lo como a um
dos cochichos espalhados pelas divisões cá de casa. Aportados no lar, recebo
uma mensagem da Armunia Viola, escola prática de magia com o objectivo de
espalhar a cultura da espiritualidade, para o despertar gradual de cura
emocional, espiritual, física e planetária, propondo a exploração do autoconhecimento
e a busca pelo despertar consciêncial. Sic. Entre os cursos que irão ajudar-me
a expandir os conhecimentos e a conectar-me com os planos subtis, destacam-se a
apometria (cura remota), a remoção de implantes (diz que revogam contratos
feitos durante as várias incarnações, incluindo no plano astral), o
harmonizamento local e linhas geopáticas e a cura quântica violeta, que exige
curso de verticalização: o que é a magia (manos, magia é semear vibradores e
vê-los desabrochar), entrelaçamento quântico, P.O.C. (terá alguma coisa que ver
com o programa oficial de contas, uma espécie de contabilidade do espírito?),
cristais, fundamento e desmistificação das oferendas (já a minha avó dizia que
ninguém dá nada a ninguém), protecção energética (estamos todos precisados,
as facturas da EDP não mentem), ancoramento da Armunia Viola, a
incompatibilidade das ervas do poder e dos químicos (ó diabo, incompatibilidade
das ervas, isto não me cheira bem), assentamento, reabilitação do corpo
criogênico, reiki, prana & cardíaco, regeneração de mana (tenho duas,
precisarão de ser regeneradas?), exorcismo, hino divino, prosperidade, varinha
(opcional). Ainda bem que a varinha é opcional, não fosse alguém fazer magia
enviando esta gente para o planeta que os pariu.
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