"Em Julho de 2009, alguns meses após a publicação do
meu artigo original do BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel),
viajei para Gaza e para a Cisjordânia. Em Ramallah, dei uma palestra sobre a
minha decisão de apoiar o BDS. Incluía um pedido de desculpas por não ter
acrescentado a minha voz mais cedo, confessando um sentimento de medo – medo de
que a táctica fosse demasiado extrema quando dirigida a um Estado forjado no
trauma judaico; medo de ser acusada de trair o meu povo. Medos que ainda tenho.
“Mais vale tarde do que nunca”, disse-me um gentil membro da audiência após a
palestra. Já era tarde, mais tarde é agora. Mas não é tarde demais. Ainda não é
tarde para todos nós criarmos a nossa própria política externa a partir de
baixo, uma que intervenha na cultura e na economia de forma inteligente e
estratégica – formas que ofereçam uma esperança tangível de que as décadas de
impunidade desenfreada de Israel chegarão finalmente ao fim. Como perguntou o
comité nacional do BDS na semana passada: “Se não for agora, quando? O
movimento anti-apartheid sul-africano organizou-se durante décadas para obter
um amplo apoio internacional que conduziu à queda do apartheid; e o apartheid
caiu. A liberdade é inevitável. Chegou o momento de agir para nos juntarmos ao
movimento pela liberdade, justiça e igualdade na Palestina. Basta. É hora de um
boicote."
Naomi Klein, no The Guardian.
1 comentário:
Os sionistas não são homens nem mulheres são pedaços de merda, merda em estado puro. E sabemos muito bem como aqueles que se sentem no poder adoram barrar-se com essa substância e assim sentirem-se vivos.
Abraço revoltado!
Farto destes cabrões....
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