Recebi um email a pedirem-me autorização para lerem um pequeno texto meu no próximo Quintas de Leitura, um micróbio a que a pessoa do contacto chamou simpaticamente poema. Sublinho a consideração, a que respondi prontamente autorizando que lessem o que bem entendessem da minha autoria. Mas fiquei a pensar no assunto. Que porra de mundo é este em que temos de pedir autorização para ler um poema em público? Um poema, porra. Não é todo um espectáculo montado em torno de um texto escrito para o efeito, é um poema. Os poemas não são livres? Não andam por aí como animais selvagens? Os que tenham saído da minha pena são todos vossos, façam com eles o que bem entenderem. Escusam de pedir autorização.
sábado, 19 de outubro de 2024
OFEREÇO-VOS TODOS OS MEUS POEMAS
Recebi um email a pedirem-me autorização para lerem um pequeno texto meu no próximo Quintas de Leitura, um micróbio a que a pessoa do contacto chamou simpaticamente poema. Sublinho a consideração, a que respondi prontamente autorizando que lessem o que bem entendessem da minha autoria. Mas fiquei a pensar no assunto. Que porra de mundo é este em que temos de pedir autorização para ler um poema em público? Um poema, porra. Não é todo um espectáculo montado em torno de um texto escrito para o efeito, é um poema. Os poemas não são livres? Não andam por aí como animais selvagens? Os que tenham saído da minha pena são todos vossos, façam com eles o que bem entenderem. Escusam de pedir autorização.
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