Hoje desenho-te uma sombra sobre o chão. Uma outra sombra, onde possas repousar o cansaço. Desenho-te uma sombra que me espreita do avesso, pelas janelas reclinadas do desespero. Hoje desenho-te uma sombra acidentada, no meio de um lago de silêncio, boiando como uma rolha de cortiça. Desenho-te uma sombra que possa ser folheada, como se fosse mais uma página do livro aberto que é a vida.
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