Foram precisos setenta e uns trocos de anos para que os alemães conseguissem, finalmente, tomar a Rússia nas mãos. A proeza deve-se à Chanceler que, ainda há dias, andava por Mykonos a dançar kuduro em trajes menores. Agora, a todo poderosa patroa da Europa foi a uma aula de Geografia apontar Berlim no centro da Rússia. Quando lhe disseram que Berlim era mais abaixo, o espanto perante a proximidade das terras de Lev Nikolayevich Tolstoy, que infelizmente ficará de fora no próximo europeu, não disfarçou o evidente: a Rússia é dos alemães, tal como Portugal é dos angolanos. A muitos quilómetros de distância, o nosso Presidente não quis comentar as inconsistências noticiosas. Preferiu explicar aos australianos que para fazer um bom vinho é preciso um bom caralho. Prevê-se um incremento significativo na louçaria das Caldas. Para que o absurdo seja total, só falta saber se Relvas se demitirá antes de Fidel Castro bater a bota.
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