Entre outros, PS e PCP identificam como aspectos em que é possível convergir, independentemente do alcance programático diverso de cada partido, com vista a soluções de política inadiáveis:
O descongelamento das pensões; a reposição dos feriados
retirados; um combate decidido à precariedade, incluindo aos falsos recibos
verdes, ao recurso abusivo a estágios e ao uso de contratos emprego/inserção
para substituição de trabalhadores; a revisão da base de cálculo das
contribuições pagas pelos trabalhadores a recibo verde; o fim do regime de requalificação/mobilidade
especial; o cumprimento do direito à negociação colectiva na Administração
Pública; a reposição integral dos complementos de reforma dos trabalhadores do
sector empresarial do estado; a redução para 13% do IVA da restauração; a
introduções da cláusula de salvaguarda no IMI; a garantia de protecção da casa
de morada de família face a execuções fiscais e penhoras; o alargamento do
estímulo fiscal às PME em sede de IRC; a reavaliação das reduções e isenções da
TSU; o reforço da capacidade do SNS pela dotação dos recursos humanos, técnicos
e financeiros adequados, incluindo a concretização do objectivo de assegurar a
todos os utentes médicos e enfermeiros de família; a revogação da recente
alteração à Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez; a garantia, até 2019, do
acesso ao ensino pré-escolar a todas as crianças a partir dos três anos; o
reforço da Acção Social Escolar directa e indirecta; a vinculação dos
trabalhadores docentes e não docentes das escolas; a redução do número de
alunos por turma; a progressiva gratuitidade dos manuais escolares do ensino
obrigatório; a promoção da integração dos investigadores doutorados em
laboratórios e outros organismos públicos e substituição progressiva da
atribuição de bolsas pós-doutoramento por contratos de investigador; a reversão
dos processos e concessão/privatização das empresas de transportes terrestres;
a não admissão de qualquer novo processo de privatização.
3 comentários:
Bem citado, grato pelo elaborado resumo.
Caiu, com ou sem estrondo caiu.
Um dia memorável, um dia de opostos.
Obrigado a dirigir-me a lugares duros, encontrei neles gente gentil e amável. Quando celebrava a queda tele visionada ao final da tarde entre folhas de outono e uma cerveja, ouvi comentários de gente salazarista.
Não evitei as lágrimas com as imagens da manifestação fora da Assembleia, enquanto caía o pior Governo desde o 25 de Abril.
Ao olhar a bancada vi cobras e víboras, Pedro, Paulo e aquela loira abominável. Acabou-se a brincadeira, pensei, chega de brincar aos países e falsos mercados. Depois vi Costa a estender a mão a cada um deles e senti, quer seja quer não seja, a honra, pega! fode-te! com nível.
O que espero? espero do mal o menos, espero a reforma de Cavaco, esse homem cem vezes pior que a vespa asiática, o pior verme deste país.
Espero que tenhas força, Henrique, que continues, que te fortaleças, daqui envio-te toda a estima, toda a esperança, nada é em vão, Camarada.
Parabéns Álvaro! Não por seres comunista, há muitos comunismos, mas por teres sido um grande Homem.
Inèv
Saúde,
Para a frente é o caminho, por mais que sejam os escolhos!
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