Imagem ridícula do ano.
O melhor: Charlie Hebdo. O pior: Gustavo Santos.
O melhor: soldadas Peshmerga. O pior: a marcha dos líderes mundiais em Paris.
O melhor: toda a gente saber onde fica Paris. O pior: ninguém saber onde fica Baga.
O melhor: bicicletas. O pior: as novas regras de circulação automóvel em Lisboa.
O melhor: Syriza. O pior: Syriza.
O melhor: a argumentação apocalíptica de César das Neves. O pior: a argumentação burgessa de Pedro Arroja.
O melhor: José Pacheco Pereira. O pior: Pedro Passos Coelho.
O melhor: acordos entre os partidos de esquerda. O pior: a vitória da coligação PàF nas legislativas.
O melhor: bananas da Madeira. O pior: Cavaco.
O melhor: cofres cheios. O pior: afinal era treta, vai tudo para o Banif.
O melhor: anónimos a socorrerem-se durante os atentados de Paris. O pior: Andreas Lubitz.
O melhor: já ninguém se lembrar de Cosme Vieira. O pior: vídeos virais de jovens à chapada uns aos outros.
O melhor: vitória do SCP na Taça de Portugal. O pior: pilhagens e agressões no Estádio D. Afonso Henriques.
O melhor: acordo entre EUA e Cuba. O pior: crimes de ódio nos EUA.
O melhor: a resistência do povo grego. O pior: José Rodrigues dos Santos na Grécia.
O melhor: campanha Liberdade Já. O pior: Isabel dos Santos loves Nicki Minaj.
O melhor: Teresa Veiga. O pior: Pedro Chagas Freitas.
O melhor: a fotografia da criança morta na praia. O pior: a fotografia da criança morta na praia.
O melhor: acolhimento. O pior: xenofobia.
O melhor: portas abertas. O pior: muros erguidos.
Imagem inspiradora do ano.
4 comentários:
O pior devia ser: a criança da fotografia morta na praia.
Apesar de não gostar da fotografia, e de me inquietar o espectáculo que em torno da mesma foi gerado, penso que teve algo de positivo no despertar de um sentimento social de necessidade. Os refugiados entraram definitivamente para o léxico do ano com aquela imagem. Que tenha de ser assim, é péssimo. Mas antes assim do que nada.
A respeito da imagem que escolhes como a pior do ano, lembra-me sempre um desenho que apareceu num jornal norueguês a ilustrar uma crónica de Marte Michelet intitulado «indignação colectiva». Pode ser que gostes:
http://www.dagbladet.no/2015/01/17/kultur/meninger/ideer/helgekommentaren/lordagskommentaren/37229154/
Um abraço de cá,
Magnífico. O nosso saudoso Vilhena não faria melhor.
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