Marcelo mostrou-se muito feliz com o Papa Francisco. É bom
ver pessoas felizes, acalma-nos. Ainda assim, penso em Mario José Bergoglio e
fico triste. O homem da batina branca, chefe máximo de uma instituição conservadora,
homofóbica e machista, representa o sangue derramado de milhões de vítimas
torturadas em nome de Deus. A Igreja que menos tem que ver com Deus é a de
Bergoglio. O Deus de Bergoglio é um Deus institucionalizado e instrumentalizado,
é humano, demasiado humano, não se mistura com o vento nem com o restolho das árvores,
quer levar-nos a dominar a Terra para nos escravizar em nome de um paraíso
artificial. É puro negócio. Viu desaparecerem a seus pés civilizações inteiras
e é como se nada tivesse sido, é como se nada fosse. Marcelo mostrou-se feliz
com o Papa Francisco. Como se mostraria ele se por absurdo fosse possível colocá-lo
face a face com Gungunhanha?
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