Eu era um tipo que se dava bem com a solidão; sem ela, era apenas mais um homem sem comida ou sem água. Enfraquecia a cada dia passado sem solidão. Não me orgulhava da minha solidão; mas dependia dela. A escuridão do quarto assemelhava-se à claridade para mim.
Charles Bukowski, in Factotum, trad. Vasco Gato, Alfaguara, Março de 2017, p. 35.
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