quinta-feira, 8 de junho de 2017

FAZ-DE-CONTA



O retorno à parvalheira, animado pela proximidade das autárquicas, trouxe-me à memória este combatente anticorrupção que o povo elegeu para o Parlamento Europeu, depositando nele uma esperança há muito arredia da política portuguesa. Que será feito deste fenómeno mediático? Por onde andará e o que terá feito nos últimos anos? Outrora omnipresente nos media, parece ter desaparecido em combate. Espero que os eleitores do Movimento Partido da Terra estejam satisfeitos com a sua eleição, por certo têm sido muito bem defendidos lá na terra do faz-de-conta.

7 comentários:

manuel a. domingos disse...

O embuste mais descarado da política portuguesa. E como embuste descarado: lá conseguiu o que queria. Todos sabemos: uma mentira vezes sem conta repetida, torna-se verdade.

hmbf disse...

Será feliz?

manuel a. domingos disse...

Espero apenas que lhe pese a consciência, caso a tenha.

Um populista-demagogo como ele merece o nosso maior desprezo. Mas também merece toda a nossa atenção.

hmbf disse...

Ainda assim questiono-me se não será feliz.

manuel a. domingos disse...

Penso que é ressentido. Feliz, talvez não. Mas ressentido: de certeza. Não consigo conceber ressentimento de mão dada com a felicidade. E penso que só uma pessoa ressentida faz o percurso que ele fez.

Cuca, a Pirata disse...

Apostaria na felicidade já que não me passa pela cabeça que o papel que escolheu desempenhar seja mais do isso: um papel.

hmbf disse...

E nisso terá sido bem sucedido.