Quem a viu em The Indian Fighter (1955), nos braços de Kirk Douglas, nunca mais se esqueceu. A belíssima índia de nome Onahti foi o primeiro papel relevante de Elsa Martinelli nos EUA, vindo depois a trabalhar ao lado dos melhores e conquistando um Urso de Ouro pelo desempenho em Donatella (1956), de Mario Monicelli.
Em 1959 apareceu em La notte brava, filme de Mauro Bolognini com argumento de Pier Paolo Pasolini. Em Hatari! (1962), de Howard Hawks, contracena com John Wayne, e em O Processo (1962), de Orson Welles, baseado no romance homónimo de Franz Kafka, integrou um elenco onde brilhavam Anthony Perkins, Jeanne Moreau e Romy Schneider. Os Caminhos de Katmandou (1969), baseado no famoso romance de René Barjavel, é outro momento a destacar. André Cayatte filmou, Elsa Martinelli apareceu na companhia de Serge Gainsbourg e de Jane Birkin.
Falamos hoje de Brigitte Bardot e de Marilyn Monroe como sex symbols, musas de um cinema onde a beleza feminina, ao contrário do que tantas vezes se julga, acabou por contribuir para uma certa emancipação da sexualidade. Elsa Martinelli pode não ter atingido a mesma visibilidade, mas beleza e boas companhias nunca lhe faltaram.
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