domingo, 3 de dezembro de 2017

HOMENAGENS

Fui seguindo, tanto quanto possível, as imagens da despedida. À porta do mosteiro, o PR falou numa grande homenagem, o presidente da AR falou em odiáveis minutos de silêncio, outros falaram pouco e bem… Têm todos as suas razões, obviamente. Mas eu acabei de assistir à melhor homenagem que pode ser feita a um artista como o Zé Pedro. Num concerto dos Resistência, em Portimão, o Miguel Ângelo filmou em directo o momento em que toda a gente cantava Não Sou o Único. São imagens arrepiantes, mais ainda pelo cuidado que o ex-vocalista dos Delfins teve em não focar o elemento dos Xutos ali presente. Pouco depois de ter estado no funeral, ali estava Tim a dar o peito às balas perante um público imenso. Merece um forte elogio e abraço, esse Tim que poucas horas depois de enterrar um compagne de route lhe prestou corajosamente a maior homenagem possível: tocando e cantando. 


2 comentários:

Anónimo disse...

Uma coisa que eu não percebo é como foi possivel ter havido um padre a dar missa ao ZÉ PEDRO que sempre foi um homem livre e nunca foi em cantigas de padres. Por que razão a ICAR açambarcou mais uma vez o corpo de uma pessoa que nunca quis nada com eles?

hmbf disse...

Também não percebi.