Fui seguindo, tanto quanto possível, as imagens da
despedida. À porta do mosteiro, o PR falou numa grande homenagem, o presidente
da AR falou em odiáveis minutos de silêncio, outros falaram pouco e bem… Têm todos as suas razões,
obviamente. Mas eu acabei de assistir à melhor homenagem que pode ser feita a
um artista como o Zé Pedro. Num concerto dos Resistência, em Portimão, o Miguel
Ângelo filmou em directo o momento em que toda a gente cantava Não Sou o Único.
São imagens arrepiantes, mais ainda pelo cuidado que o ex-vocalista dos Delfins
teve em não focar o elemento dos Xutos ali presente. Pouco depois de
ter estado no funeral, ali estava Tim a dar o peito às balas perante um público
imenso. Merece um forte elogio e abraço, esse Tim que poucas horas depois de
enterrar um compagne de route lhe prestou corajosamente a maior homenagem
possível: tocando e cantando.
2 comentários:
Uma coisa que eu não percebo é como foi possivel ter havido um padre a dar missa ao ZÉ PEDRO que sempre foi um homem livre e nunca foi em cantigas de padres. Por que razão a ICAR açambarcou mais uma vez o corpo de uma pessoa que nunca quis nada com eles?
Também não percebi.
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