Podemos talvez lembrar a história do estatuário que adquiriu uma reputação considerável graças às pernas das suas deusas, embora o resto da estátua tivesse pouca relação com a beleza ideal; até que a sua mulher, enlevada com os elogios feitos ao marido, modestamente reconheceu que ela própria fora o seu modelo de sempre.
Samuel Taylor Coleridge, in Biographia Literaria, excertos seleccionados, introduzidos, traduzidos e anotados por Jorge Bastos da Silva, Deriva Editores, Outubro de 2012, p. 99.
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