segunda-feira, 2 de julho de 2018

PERCURSOS


Luís Portela propõe um percurso da ciência à espiritualidade. A imprensa dá-lhe eco, admira estes homens de cabeça matemática com coração de fé. Ou com cabeça de fé e coração matemático. A verdade é que o autor é chamado a pronunciar-se, tem eco, os livros vendem, as pessoas ficam curiosas quando o escutam na rádio, quando o vêem na televisão, quando o lêem nos jornais. Por que gosta tanto a imprensa destas personagens esotéricas? Um percurso da fé à razão mereceria a mesma atenção? Se a proposta fosse varrer a espiritualidade da vida apostando na lógica do absurdo, a imprensa teria o mesmo interesse? As pessoas teriam o mesmo interesse?

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