Na pastelaria, faz escola o repúdio por mensagens de ódio. "Polícia bom é polícia morto?" E se o polícia for preto? "Comunista bom é comunista morto?" E se o comunista for polícia? "Fascista bom é fascista morto?" E se o fascista for cigano? Subitamente, o silêncio. Os presentes relançam olhares revirados, de esguelha, uns sobre os outros. Quitéria quebra o gelo da limonada: "Olha, olha, queres ver que agora são todos pró-vida."
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