O de cima, talvez seja o mais antigo linga que se
conhece. Data de 2700 a.C.. Para quem não sabe, é o equivalente a um caralho
das Caldas na cultura hindu. Linga, que significa signo, tem a mesma raiz da
palavra langalâ, que significa arado, enxada, falo. Tudo isto se liga aos
antigos rituais da regeneração e da fertilidade das terras, associados ao
cultivo do arroz, do trigo, do milho, etc. A peça negra tem o mesmo
significado, mas data já do século XIX. Faz parte da colecção do Science Museum
Group. A dourada está no The British Museum e é mais recente, foi criada por
Bishnu Chand em 1989. Estas peças, muito comuns na Índia, têm uma vantagem
relativamente aos falos caldenses. São inclusivas. Um linga (falo) emerge no
interior de um yoni (vulva), simbolizando a união universal dos elementos
masculino e feminino. Se pesquisarem, encontrarão deles para todos os gostos.
Em jardins, templos, como objectos decorativos, à laia de relicários.
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