Os movimentos inorgânicos das força de segurança têm por
detrás uma orgânica que toda a gente conhece, mas que ninguém quer confrontar.
Mais uma vez, estamos perante um caso de fingir que não se vê, empurrar com a
barriga, olhar para o lado. Esta democracia laxista e mole é mais inimiga de si
mesmo do que os seus inimigos. Tanta lassidão vai permitir que os inimigos
tomem conta do poder e depois, sempre depois da casa ter sido roubada, as
virgens vão procurar quem lhes venda trancas para as portas com o discurso do
costume: ah, como foi possível? O que fazer agora, já? Instaurar processos
disciplinares, atacar nas redes toda e qualquer manifestação de discurso de
ódio propagada por agentes da autoridade, limpar as polícias daquela escória.
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