Boas
notícias: "Imigrantes recebidos de "braços abertos" se
"respeitarem nossa cultura", diz Montenegro". Podem coçar a
tomatada em público, cuspir para o chão, ouvir música no espaço público em
altos berros, deitar beatas pela janela do carro em andamento, conduzir
bêbados, bater na mulher quando o Benfica perde, correr a comprar toneladas de
papel higiénico quando houver um apagão, cagar as casas de banho públicas,
falar alto e de boca cheia nos restaurantes, educar os filhos com gadgets,
falar mal português e escrever ainda pior, passar à frente nas bichas, abrandar
para espreitar acidentes, atirar lixo para o chão, meter cunhas, entupir
urgências para saírem de lá com receitas de ben-u-ron, não ler a ponta de um
corno, gastar fortunas em jogos de futebol, comer e beber até vomitar em
casamentos, Páscoa, Natal, feiras medievais e tasquinhas em honra de Nossa
Senhora dos Pretinhos, dizer mal dos vizinhos, desperdiçar recursos, complicar
nas reuniões de condomínio, complicar de um modo geral, passar a vida em
reuniões que não servem para nada, adiar decisões, justificar os defeitos
próprios com os males dos outros, criticar os males dos outros sem corrigir os
próprios vícios, ser hipócritas, arranjar bodes expiatórios para os problemas
do mundo, curvar-sr aos senhores da terra agradecendo-lhes por serem ladrões, odiar
ciganos, passar de bestiais a bestas como quem troca de camisa, assobiar para o
lado, mijar contra o vento, não abrir pisca nas rotundas, conduzir em excesso
de velocidade, entre demais primores que fazem desta, a nossa, uma cultura
exemplar no mundo, excepto quando somos vistos lá do Norte da Europa como
trolhas a viver acima das suas possibilidades com tudo gasto em putas e vinho
verde.
Sem comentários:
Enviar um comentário